Os corais estão morrendo em abundância em todo o mundo,
e os cientistas têm uma teoria para explicar o fenômeno: uma possível
causa quase totalmente inexplorada – doenças virais. Parece que os
corais que formam partes importantes dos ecossistemas marinhos abrigam
muitos tipos diferentes de vírus – principalmente o do herpes.Os corais
também são lar para os adenovírus e outras famílias virais que podem
causar resfriados e doenças humanas gastrointestinais (embora, claro,
eles não as tenham).Em uma análise de pesquisa, os cientistas apontam
que os declínios de corais estão alcançando proporções de crise, mas
pouco tem sido feito até agora para explorar a doença viral como um dos
mecanismos para esse problema.“A abundância de corais no Mar do Caribe
caiu cerca de 80% nos últimos 30 a 40 anos, e cerca de um terço dos
corais ao redor do mundo está ameaçado de extinção”, disse Rebecca
Vega-Thurber, professora de microbiologia na Universidade Estadual do
Oregon, EUA.
Segundo
Vega-Thurber, os pesquisadores identificaram 22 tipos de doenças
emergentes que afetam os corais, mas ainda não sabem quais patógenos
causam a maioria delas.Um grande estudo está fazendo análises dos
genomas dos vírus que afetam os corais para entender mais sobre o
problema, e por consequência também vamos aprender mais sobre os vírus
que também afetam seres humanos.Uma das surpresas da pesquisa
recente foi a predominância de vírus do herpes nos corais, que é
similar, mas não idêntico ao vírus que pode infectar seres humanos.
Vírus do herpes parecem constituir uma maioria dos vírus encontrados em
corais, e uma experiência mostrou que sequências virais foram produzidas
em tecidos de coral após episódios agudos de estresse.“Os corais são
uma das formas mais antigas de vida de animais, evoluindo cerca de 500
milhões de anos atrás, e herpes é uma família muito antiga de vírus que
pode infectar quase todo tipo de animal. Herpes e corais podem ter
evoluído em conjunto”, comentou Vega-Thurber.Mas só porque os corais
abrigam um vírus, não significa que eles estão ficando doentes com isso.
Os pesquisadores ainda precisam definir isso em futuros estudos.
“Um planeta que orbita em torno de uma estrela anã deve completar a
volta uma vez por mês ou uma vez a cada dois meses, aproximadamente,
para receber a mesma quantidade de luz solar que nós recebemos do sol”,
esclarece um dos autores do estudo, Nicolas Cowan, do Centro
Interdisciplinar de Exploração e Pesquisa em Astrofísica da Universidade
do Noroeste dos Estados Unidos. Planetas de órbitas tão curtas
acabariam por se tornar presos ao seu sol devido à gravidade. Outro
detalhe é que esses planetas manteriam sempre o mesmo lado voltado para o
sol, como a lua faz em direção à Terra. Nesse local, o sol ficaria
sempre a pino, como se fosse eternamente meio-dia.
Fonte: http://gizmodo.com
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